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III GSEA
SEMINÁRIO NACIONAL
DE GESTÃO SUSTENTÁVEL
DE ECOSSISTEMAS
AQUÁTICOS

REALIZAÇÃO

21,22 E 23 de Agosto - 2024

I SIGSEA
SIMPÓSIO INTERNACIONAL
GESTÃO SUSTENTÁVEL
DE ECOSSISTEMAS
AQUÁTICOS

INSCRIÇÕES  PARA OUVINTES ON LINE
15/04 à 09/08/2024
 
 

Evento HÍBRIDO - online/presencial
Local:  Auditório da Decania do Centro de Tecnologia da UFRJ.
Av: Athos da Silveira Ramos, 149 – Bloco A – 2º andar.

Vagas Limitadas

Tema Central

Commons: um Modelo para a Gestão Sustentável dos Ecossistemas Aquáticos?

Neve

Este evento consiste na realização integrada e concomitante da terceira edição nacional do Seminário Nacional de Gestão Sustentável de Ecossistemas Aquáticos e primeira do Simpósio Internacional de Gestão Sustentável de Ecossistemas – III GSEA/I SGSEA. Desde sua concepção original com o eixo temático comum gestão sustentável de ecossistemas aquáticos no âmbito das Ciências Ambientais e áreas afins, o enfoque desse evento concerne ao estudo dos impactos socioambientais e alternativas promissoras de gestão no contexto das crescentes e aceleradas mudanças ecossistêmicas não-lineares e globais, decorrentes dos excessos do padrão de produção e consumo em larga escala das sociedades urbano-industriais de matriz energética de combustíveis fósseis emergente na Primeira Revolução Industrial na Inglaterra do século XVIII (MEA/ONU, 2005; Anais I GSEA, 2012). Tais mudanças proporcionaram ganhos substanciais e econômicos ao bem-estar humano, porém com um custo muito elevado (degradação da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos, aquecimento global, secas e crise hídrica, pandemias, exacerbação da pobreza de segmentos sociais mais vulneráveis, refugiados climáticos).  O Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática das Nações Unidades (IPCC) em seu quarto relatório (2007) afirmara que “o aquecimento do sistema climático é inequívoco”, admitindo em 90% a sua causa ser proveniente de atividades humanas. A COP27 de Sharm El-Sheikh, no corolário das conferências anteriores, que considera como sua principal meta a implementação de medidas efetivas, como a substituição das fontes de energia geradora do efeito estufa por outras renováveis, para a limitação em 1,5C a temperatura do planeta, aprovou, em decisão histórica, a criação de um fundo para financiar danos dos efeitos extremos do clima sofridos por países considerados mais vulneráveis.

 

Essas mudanças em ecossistemas aquáticos adquirem maior magnitude em razão da água com seus compartimentos no planeta (oceanos, geleiras/calotas polares, aquíferos, lagos doces e salgados, rios, vapor d´água) cobrir cerca de 70% da superfície Terra e totalizar um volume de 1.386 milhões de quilômetros cúbicos e ser um fator regulador dos demais ecossistemas da biosfera, além de essencial e indispensável à sobrevivência biológica e sociocultural dos seres vivos.  Os desastres e catástrofes decorrentes dessas mudanças têm se intensificado a partir das últimas décadas, passando a ocorrer mais frequentemente e de modo crescente e rápido têm acarretado perdas de vidas humanas e prejuízos econômicos com a exacerbação da pobreza para significativas parcelas da população do globo. Elas se configuram alterações abruptas em seus habitats provocadas por fenômenos naturais extremos (furacões, tsunamis, enchentes, secas, epidemias, redução da biodiversidade, erosões de nutrientes, desertificação, redução das calotas polares, elevação do nível do oceano) e que teriam como suas principais causas o aquecimento global da atmosfera provocado pelo paradigma industrial moderno (poluição, efeito estufa e chuva ácida provenientes de gases de combustíveis fósseis e desmatamentos, sobrepesca, radiação nuclear, acidentes industriais, monocultura, contaminação por agrotóxicos etc.).

 

A partir da oportuna contribuição da obra de Elinor Ostrom “Governing the commons: the evolution of institutions for collective action” (1990) no contexto da atual crise ambiental associada ao decréscimo da abundância dos recursos naturais e, principalmente, à erosão dos meios de vida dos povos tradicionais, acarretando perda de biodiversidade biológica e cultural, empobrecimento e marginalização das comunidades tradicionais, o tema da Teoria dos Comuns – “commons” – ganhou relevância no âmbito da gestão sustentável dos recursos naturais. A necessidade de mudança nas bases do sistema de governança dos recursos naturais tem sido reconhecida para a solução das várias crises que têm ameaçado nosso planeta – crise climática, crise alimentar, crise da água, crise da pesca, entre outros. Os recursos estão se escasseando, a extensão da esfera mercantil em continuidade da privatização dos “commons”, o desaparecimento das comunidades locais (Petitjean, 2012; Kalikoski, 2007). Conforme Berkes e Folke (1998) explicam, parte da crise ambiental existente é decorrente da erosão de arranjos institucionais baseados na gestão comunitária que foram chaves para a gestão sustentável dos recursos naturais durante décadas. Eles seriam um modelo de futuro, capaz para enfrentar as crises observadas em todo o planeta e os desafios globais – como a mudança climática – com mais garantias de sustentabilidade, democracia e justiça social do que os modelos privilegiados de governos, grandes empresas, instituições internacionais (Petitjean, 2012). Esses sistemas de propriedades comunais são encontrados em todas as partes do globo e de todo tipo de recursos (Berkes, 2005), sendo de extrema relevância a participação das populações e povos tradicionais em políticas públicas de conservação dos ecossistemas, que detêm a chave de uma exitosa conservação da biodiversidade, segundo Levin, S. et al. (2001), contribuindo, assim, para a mitigação ou adaptação às mudanças não-lineares de ecossistemas aquáticos.

 

E, conforme a concepção do eixo temático do evento GSEA, a pesca artesanal adquire relevância. Essa tradicional modalidade de manejo de pequena escala de recursos de fauna e flora aquáticas tem obtido reconhecimento crescente pelas agendas do desenvolvimento sustentável desde a Agenda 21 de 1992, por ser adaptativo à complexidade ecossistêmica, com as suas sazonalidades e conectividades das espécies, contribuindo para o bem-estar social e ecológico. Também, a FAO (2017), alegando uma dívida histórica com esse setor de produção econômica primária, lançou pela primeira vez recentemente um conjunto de diretrizes elaborado em sentido bottom-up para a sustentabilidade da pesca artesanal, visando contribuir na segurança alimentar e erradicação da pobreza. Além da sua importância econômica aliada ao bem-estar social e à conservação da biodiversidade, cabe ressaltar os aspectos cognitivos e etnocientíficos dos saberes tradicionais dos (as) pescadores (as) artesanais associados à biodiversidade aquática com propriedades fuzzy, adequadas à complexidade ecossistêmica. Eles constituem um corpo complexo de conhecimentos cumulativos, designados pela literatura de Conhecimentos Ecológicos Tradicionais – CET, gerados nas interações do homem com a natureza e que evoluem por processos recursivos e adaptativos, sendo repassados e atualizados através das gerações ao longo dos séculos (Berkes et al., 2001; Diegues, 2004; Carneiro et al., 2012).

Objtivo

OBJETIVO

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O III-GSEA / I-SIGSEA tem por objetivo comum compartilhar pesquisas do Brasil e de outros países sobre desafios e iniciativas promissoras para a mitigação e a adaptação das sociedades humanas aos efeitos extremos das mudanças não-lineares em ecossistemas aquáticos, com prioridade para um dos setores socioeconômicos de grande importância para a segurança alimentar mundial sustentável e mais vulneráveis, a pesca de pequena escala ou artesanal como estratégia de ecodesenvolvimento nas regiões de águas continentais, zonas costeiro-marinhas e áreas úmidas, contribuindo, assim, no design de governanças interativas em apoio ao alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas com ênfase na integração dos objetivos: 1 Erradicação da Pobreza; 6 Água Potável e Saneamento; 13 Ação contra a Mudança Global do Clima e 14 Vida na Água

A Agenda do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável das Águas:

Discutir a gestão sustentável das águas na perspectiva dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável tanto em ecossistemas de águas continentais quanto de ecossistemas marinhos. 

 

ODS 1 “Erradicação da Pobreza - Ponto central para toda a estratégia de desenvolvimento sustentável;

  • Políticas públicas concernentes à mitigação da exacerbação da pobreza de segmentos sociais mais vulneráveis.

  • Diretrizes em sentido bottom-up para a sustentabilidade de povos e comunidades tradicionais, visando contribuir com a segurança alimentar e erradicação da pobreza.

 

ODS 6 “Água Potável e Saneamento” - Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos;

  • O status do Sistema Nacional de Gestão Integrada dos Recursos Hídricos do Brasil ante a desigualdade social e as mudanças climáticas 

  • Gestão de Comitês de Bacias Hidrográficas: efetividade e desafios à participação de povos tradicionais em sua gestão

 

ODS 13 Ação contra a Mudança Global do Clima - Importância à resiliência e a capacidade de adaptação dos agrupamentos humanos frente aos riscos associados ao clima e às catástrofes naturais;

  • Necessidade de mudança nas bases do sistema de governança dos recursos naturais como solução das várias crises que têm ameaçado nosso planeta – crise climática, crise alimentar, crise da água, crise da pesca, entre outros.

  • Fortalecimento dos arranjos institucionais baseados na gestão comunitária e chaves para a gestão sustentável dos recursos naturais.

 

ODS 14 “Vida na Água”: 2030 A Década dos Oceanos - Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos;

 

  • O status do gerenciamento costeiro do Brasil no esforço partilhado e global com as ciências oceânicas 

  • Direitos dos povos e comunidades tradicionais por oceanos saudáveis e pelos territórios pesqueiros (“maretórios”)

  • A experiência da COFREM na perspectiva da gestão compartilhada

  • Economia Azul e Justiça Azul 

Eixos Temáticos

EIXOS TEMÁTICOS

1 - As Águas e os Commons

Contextualizar a gestão das águas com o pressuposto do “bem comum”.

  • Gestão das águas na perspectiva da Teoria dos Comuns (Commons);

  • A água como bem comum e os conflitos de seus regimes apropriação; 

  • Desenvolvimento territorial sustentável de bacias hidrográficas e zonas costeiro-marinhas; 

  • Governança das águas por abordagens ecossistêmicas e adaptativas; 

 

2 - A Pesca Artesanal ou de Pequena Escala: Manejo, Importância, Gestão e Resiliência

Focalizar a pesca artesanal ou de pequena escala, por seu manejo pressupor a biodiversidade de fauna e flora aquáticas, como estratégia para a gestão sustentável de ecossistemas aquáticos e para o ecodesenvolvimento. 

  • Caracterização do manejo da pesca artesanal;

  • Reconhecimento da pesca artesanal pelas agendas do desenvolvimento sustentável; 

  • Importância do pescado artesanal para a segurança alimentar e nutricional;

  • Viabilidade econômica da pesca artesanal ante a sua invisibilidade pelas políticas públicas e pelo mercado;

  • Movimentos sociais de lutas pelos territórios pesqueiros e participação das mulheres na pesca artesanal; 

  • Modalidades de gestão sustentável da pesca artesanal; 

  • Contribuições dos conhecimentos ecológicos tradicionais/locais da pesca artesanal na gestão sustentável da pesca e de unidades de conservação;

  • Vulnerabilidade e estratégias adaptativas da pesca artesanal ante os efeitos extremos das mudanças ecossistêmicas e climáticas de causas antropogênicas;

 

3 - A Agenda do Objetivo do Desenvolvimento Sustentável das Águas

Discutir a gestão sustentável das águas na perspectiva dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável tanto em ecossistemas de águas continentais quanto de ecossistemas marinhos. 

 

ODS 1 “Erradicação da Pobreza - Ponto central para toda a estratégia de desenvolvimento sustentável;

  • Políticas públicas concernentes à mitigação da exacerbação da pobreza de segmentos sociais mais vulneráveis.

  • Diretrizes em sentido bottom-up para a sustentabilidade de povos e comunidades tradicionais, visando contribuir com a segurança alimentar e erradicação da pobreza.

 

ODS 6 “Água Potável e Saneamento” - Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos;

  • O status do Sistema Nacional de Gestão Integrada dos Recursos Hídricos do Brasil ante a desigualdade social e as mudanças climáticas 

  • Gestão de Comitês de Bacias Hidrográficas: efetividade e desafios à participação de povos tradicionais em sua gestão

 

ODS 13 "Ação contra a Mudança Global do Clima - Importância à resiliência e a capacidade de adaptação dos agrupamentos humanos frente aos riscos associados ao clima e às catástrofes naturais;

  • Necessidade de mudança nas bases do sistema de governança dos recursos naturais como solução das várias crises que têm ameaçado nosso planeta – crise climática, crise alimentar, crise da água, crise da pesca, entre outros.

  • Fortalecimento dos arranjos institucionais baseados na gestão comunitária e chaves para a gestão sustentável dos recursos naturais.

 

ODS 14 “Vida na Água”: 2030 A Década dos Oceanos - Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos ;

  • O status do gerenciamento costeiro do Brasil no esforço partilhado e global com as ciências oceânicas 

  • Direitos dos povos e comunidades tradicionais por oceanos saudáveis e pelos territórios pesqueiros (“maretórios”)

  • A experiência da COFREM na perspectiva da gestão compartilhada

  • Economia Azul e Justiça Azul 

 

4 - Ações Corporativas de Mitigação e Compensação Ambiental de apoio à Pesca Artesanal

Discutir medidas mitigatórias e compensatórias de grandes empreendimentos em ecossistemas aquáticos – hidrelétricas, mineração, petróleo e gás offshore, nuclear- nas perspectivas de abordagens da ecologia humana, ecossistêmicas e do Cogerenciamento. 

  • Avaliação da compensação ambiental na perspectiva do cogerenciamento dos ecossistemas aquáticos;

  • Projetos de fortalecimento da organização comunitária para ações de Geração de Trabalho e Renda de comunidades de pescadores artesanais;

  • PEA – Projetos de Educação Ambiental para comunidades pesqueiras; 

  • Termos de Ajustamento de Conduta – TAC; 

  • Acordos de pesca a montante e a jusante de hidrelétricas; 

 

5 - Tecnologias Sustentáveis de Auxílio à Pesca Artesanal

Ressaltar inovações tecnológicas que assegurem a sustentabilidade da biodiversidade dos ecossistemas aquáticos, por meio da mitigação das ações antrópicas, da interatividade no trabalho da pesca e do beneficiamento do pescado para um mercado de consumo sustentável.

  • Materiais biodegradáveis para petrechos de pesca e logística reversa para a mitigação da “pesca fantasma”;

  • Aplicativos de auxílio ao manejo e à gestão da pesca artesanal;

  • Tecnologias de beneficiamento e rastreabilidade do pescado artesanal para a segurança alimentar; 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 

 

BERKES, F. Sistemas Sociais, Sistemas Ecológicos e Direitos de Apropriação de Recursos Naturais. In: VIEIRA, P. F; BERKES, F; SEIXAS, C. S. Gestão integrada e participativa de recursos naturais: conceitos, métodos e experiências. Florianópolis: Secco/APED. 2005.

BERKES, F., AND C. FOLKE. Linking Social and Ecological Systems: Management Practices and Social Mechanisms for Building Resilience. Cambridge University Press, New York, 1998.

BERKES, F.; MAHON, R.; MCCONNEY, P.; POLLNAC, R. B.; POMEROY, R. S. (Orgs.). Managing small-scale fisheries: alternative directions and methods. international development research, International Development Research Centre, Ottawa, 2001.

CARNEIRO, AMM; COSENZA, C.N.; HAGUENAUER, C (Orgs.). Anais do I Seminário Nacional de Gestão Sustentável de Ecossistemas Aquáticos – I GSEA. Arraial do Cabo: Programa de Engenharia de Produção – COPPE/UFRJ, Apoio: CAPES e Fundação SOS Mata Atlântica, 2012. ISBN 978-85-285-0156-8.

CARNEIRO, Antônio Marcos Muniz; DIEGUES, Antonio Carlos; VIEIRA, Luiz Fernando. Extensão participativa para a sustentabilidade da pesca artesanal. Curitiba: Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente (UFPR), 2014.

DIEGUES, Antonio. O Mito Moderno da Natureza Intocada. São Paulo: Editora Hucitec/NUPAUB, 2004.

FAO/ONU. Diretrizes Voluntárias para Garantir a Pesca de Pequena Escala Sustentável (Diretrizes PPE), no Contexto da Segurança Alimentar e da Erradicação da Pobreza, 2017.

KALIKOSKI, Daniela. Áreas Marinhas Protegidas, Conservação e Justiça Social: Considerações à Luz da Teoria dos

Comuns. In: BRASIL: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Áreas Aquáticas Protegidas como Instrumento de Gestão Pesqueira - Série Áreas Protegidas do Brasil, 4. Brasília: Secretaria de Biodiversidade e Florestas, Núcleo da Zona Costeira e Marinha, 2007. 

LEVIN, S. Encyclopedia of Biodiversity, Volume 1. Academic Press, 2001. 

MILLENNIUM ECOSYSTEM ASSESMENT: Ecosystem and Human Well-being: Synthesis Reports: http://www. millenniumassessment.org/en/, March, 2005.

OSTRON, E. Governing the commons. The evolution of institutions for collective action.. Cambrige, UK: Cmabridge Universigy Press, 1990.

PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇA DO CLIMA-IPCC. Sumário para os formuladores de políticas, contribuição do Grupo II ao quarto relatório de avaliação do IPCC: Impactos, adaptação e vulnerabilidade. Genebra: IPCC/OMM-PNUMA, 2007.

PETITJEANO, Olivier. Os Comuns: um Modelo de Futuro. Revista Passerelle, ISBN: 2-914180-44-6 / Paris, junho de 2012 / June 2012.

Programa

programação

Estamos felizes em compartilhar a programação completa de tudo o que acontecerá durante nosso seminário. Fique à vontade para entrar em contato com perguntas gerais ou para obter detalhes específicos sobre o III GSEA / I SIGSEA.
 
 

Primeiro Dia


 07h00 - Credenciamento
 
08h00 - Abertura

  • Apresentação: cumprimentos, justificativas, objetivos, metodologia, programação e resultados esperados;

  • Participantes: identificação e expectativas (comunicação a dois);

 

08h30 - Painel Integrado: Impactos das Mudanças Não-Lineares e Limites do Paradigma Moderno

 

Palestra: A Pesca Artesanal na Amazônia: Importância e Resiliência para os Povos Tradicionais ante Impactos das Mudanças Ecossistêmicas Não-Lineares e Globais. 

  • Palestrante:  Prof. Dr. Miguel Petrere - PhD pela School of Biological Sciences - University of East Anglia/Fisheries Directorate - Lowestoft (1982), Reino Unido, Professor Titular Livre na Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém-PA, Brasil;

 

  • Moderadora: Profa. Dra. Norma Valencio – Programa de Ciências Ambientais da Universidade Federal de São Carlos – PPGCam/UFSCar, São Carlos, Brasil.  


10h30 – Intervalo

Coffee-Brake   
 
10h45 - Sessão Dirigida: Impactos das Mudanças Não-Lineares nos Ecossistemas Aquáticos e na Saúde Humana

 

Expositores:

Ecossistemas do Carbono Azul: Importância para o Bem-Estar Socioecológico ante as Ameaças Antropogênicas.  

  • Dra. Natália Barbosa de Carvalho, Pesquisadora do Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais - IVIG-Programa de Planejamento Energético, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil.

Impactos Socioambientais da Mineração sobre Povos Indígenas e Comunidades Ribeirinhas na Amazônia.

  • Prof. Dr. Erivaldo Cavalcanti e Silva Filho, Programa de Mestrado em Direito  Ambiental da Universidade do Estado do Amazonas - PPGDA-UEA, Grupo de Estudos em Direito de Águas – GEDA – CNPq/Rede Waterlat – GOBACIT, Manaus, Brasil;

 

Estrategias de Adaptación al Cambio Climático de las Comunidades Pesqueras Artesanales del Litoral Marino Peruano. 

  • Prof. Dr. Jose Carlos Merino – UMSM, Lima, Peru.

 

  • Moderador: Prof. Dr. Marcos Freitas – Instituto Virtual Internacional de Mudanças Globais -IVIG-     Programa de Planejamento Energético, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro/RJ, Brasil.


12h45 - Almoço
 
14h00 - Sessão de Comunicações Orais

Programação a ser definida pós-call for papers;

 

16h00 - Intervalo

Coffee-Break   

 

16h30 - Painel Integrado II:  Interações Seculares do Homem com o Mundo Natural  

​Palestra: La Relación Milenar de la Cultura Peruana com el Mar;

  • Palestrante:  Prof. Dr. José Antonio Tapia Velit - Universidad Nacional San Luis Gonzaga, Facultad de Ingeniería Pesquera y de Alimentos, Cooperativa de Pescadores Julio Verne, Pisco, Ica, Perú;

 

  • Moderador: Prof. Dr. Jose Carlos Merino – UMSM, Lima, Peru.

 

18h30 - Encerramento

Entrega de relatórios parciais das atividades interativas

Segundo Dia


 
08h00 - Credenciamento

08h30 - Painel Integrado III: Novas Diretrizes para a Gestão Sustentável dos Ecossistemas Aquáticos

Palestra: The Image Fallacy: Rethinking the Tragedy of the Commons;

  • Palestrante:  Svein Jentoft - Professor emeritus at the Norwegian College of Fishery Science, UiT – The Arctic University of Norway, and a founding member of the Too Big to Ignore (TBTI), Tromsø, Norway;  
     

  • Moderador:  Dr. Sergio Macedo Gomes de Mattos – Instituto MARAMAR, Too Be To Ignore – TBTI Global, Recife, Brasil.

 

10:30 - Intervalo

Coffee-Brake

 

10:45 - Sessão Dirigida II: Modernização e Mudanças  Gestão Sustentável das Zonas Costeiro-Marinhas

 

Expositores:
 

Políticas Públicas e Movimentos Atuais no Campo do Gerenciamento Costeiro e Planejamento Espacial Marinho no Brasil .

  • Marinez Eymael Garcia Scherer, Professora Associada da Universidade Federal de Santa Catarina e Coordenadora-Geral do Gerenciamento Costeiro e Planejamento Espacial Marinho, do Departamento de Oceano e Gestão Costeira, na Secretaria Nacional de Mudança do Clima, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Brasília, Brasil

       CONFREM - História, Missão, Organização, Experiências e Principais Desafios;

  

  • Flavio Diniz Gaspar Lontro, Presidente da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros e Marinhos – CONFREM, Rio de Janeiro, Brasil

       Sistemas Alternativos de Governança para o Uso Compartilhado e Sustentável das Zonas Costeiras; 

  • Alexander Turra, Professor Titular do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP) e coordenador da Cátedra UNESCO para a Sustentabilidade do Oceano, Programa de Pós-Graduação em Oceanografia (PPGO) IOUSP, Ubatuba - SP, Brasil. 

 

  • Moderador: Prof.  Colaborador Dr. Antônio Marcos Carneiro, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social (PPGTDS)– NIDES/UFRJ, Rio de Janeiro/RJ, Brasil


12h45 - Almoço
 
14h30 - Sessão Comunicações Orais

Programação a ser definida pós-call for papers


16h00 - Intervalo

Coffee-Brake   


16h30 - Atividades Interativas

Oficina 01: Projetação participativa - delineamento colaborativo de projeto bilateral Brasil & Peru de ações promissoras para sistemas de pesca e aquicultura de pequena escala nos dois países;

Coordenador: Prof. Dr. Antônio Marcos Carneiro, PPGCam/ UFSCar, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social (PPGTDS)– NIDES/UFRJ, Rio de Janeiro/RJ, Brasil;

 

Oficina 02:  Avaliação Diretrizes Voluntárias para Garantir a Sustentabilidade da Pesca de Pequena Escala Sustentável (Diretrizes PPE) no Contexto da Segurança Alimentar e da Erradicação da Pobreza (Diretrizes PPE) da FAO/ONU; 

Coordenador: Sergio Mattos, Instituo MARAMAR e Membro Fundador do Too Be To Big - TBTI Global, Recife/PE, Brasil;

 

Feedback: problematizações e rodas de conversa com os participantes sobre as sessões painel e sessão dirigida II 

Coordenador: Prof. Dr. Ricardo Mello – DEI-POLITÉCNICA/UFRJ, NIDES/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil ;

18h30 - Encerramento

Entrega de relatórios parciais das atividades interativas.

Terceiro Dia
 
08h00 - Credenciamento
 
08h30 - Painel Integrado IV:  Povos Tradicionais de Ecossistemas Aquáticos   
 
Palestra: Povos e Águas: Inventário de Áreas Úmidas Brasileiras; 

  • Palestrante:  Prof. Dr. Antonio Carlos Diegues, Especialização em Environment et Dévelopment. École Pratique Des Hautes Études, EPHE, França. Doutorado em Ciências Sociais (Sociologia), Nobel da Paz, Fundação Alfred Nobel – Oslo (1981), PROCAM e NUPAUB-IEE/USP, São Paulo – SP, Brasil;

 

  • Moderador: Prof. Dr. Marcio D'Olne Campos, Museu de Astronomia e Ciências Afins,    Rio de Janeiro, Brasil.

 


 10h30 - Intervalo

Coffee-Brake   
 
10h45 - Sessão Dirigida III: Commons: Conhecimentos Ecológicos Tradicionais, Adaptação e Direito
    
Expositores:

 

Aportes del Saber Precolombino sobre el Manejo Artesanal de los recursos Marinos para la Seguridad Alimentaria Contemporánea en el Perú;

  • Alfredo Almendariz Abanto - Associación Pesquera para el Consumo Humano – APCH, Perú;

 

Programa de Manejo Comunitário do Pirarucu (Arapaima gigas) na Amazônia com Base em Conhecimento Tradicional;

  • Ana Cláudia Torres Gonçalves, Coordenação do Programa de Manejo de Pesca, Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, Tefé/AM, Brasil

 

O Direito dos Povos Tradicionais aos Saberes Ancestrais Associados à Biodiversidade  

  • Eliane Moreira, Promotora de Justiça do Ministério Público do Estado do Pará e Professora da Universidade Federal do Pará - UFPA, Belém, Brasil;

 

  • Moderador: Dr. Adrian Ribaric, NUPAUB/USP, São Paulo/SP, Brasil


12h45 - Almoço
 
14h00 - Sessão de Comunicações Orais

Programação a ser definida pós-call for papers


16h00 - Intervalo

Coffee-Brake   

16h30 - Atividades Interativas

Oficina 01: Projetação participativa - delineamento colaborativo de projeto bilateral Brasil & Peru de ações promissoras para sistemas de pesca e aquicultura de pequena escala nos dois países;

Coordenador: Prof. Dr. Antônio Marcos Carneiro, PPGCam/ UFSCar, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social (PPGTDS)– NIDES/UFRJ, Rio de Janeiro/RJ, Brasil;

 

Feedback: problematizações e rodas de conversa com os (as) participantes sobre as sessões painel e sessão dirigida

Coordenador: Prof. Dr. Ricardo Mello – DEI-POLITÉCNICA/UFRJ, NIDES/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil;

 

18h30 - Encerramento

  • Avaliação; 

  • Agradecimentos; 

Inscrições abertas para trabalhos de gestão sustentável de ecossistemas aquáticos na modalidade de resumo expandido. 
 

DEADLINES

15/04 à 07/06/2024 
Inscrição dos trabalhos

 

01/07/2024 
Divulgação dos resultados

 

01/07 à 22/07/2024 
Inscrições para apresentação dos trabalhos

Envie seus trabalhos para o nosso Comitê Científico através do email:

iiigsea@ivig.coppe.ufrj.br

FORMATAÇÃO: RESUMO EXPANDIDO     

 

Nome do autor e SOBRENOME

Nome da instituição

Endereço postal, telefone e eletrônico

__________________________________

 

Palavras-chave: gestão sustentável – interatividade ecodesenvolvimento (Máximo de 05 palavras)

 

 

1. INTRODUÇÃO

 

Apresentação da justificativa do problema estudado de forma clara e concisa com no máximo de 1.000 palavras e dos objetivos do trabalho realizado no último parágrafo deve conter.

 

2. METODOLOGIA

 

Focalização nos procedimentos de pesquisa e/ou assistência técnica utilizados, podendo mencionar suas referências teóricas e/ou conceitos utilizados na análise, sem exceder 1.000 (mil) palavras.

 

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

Indicação de dados obtidos, podendo ser apresentados na forma de Tabelas e/ou Figuras. Discussão dos resultados com base e comparação na literatura utilizada em outros trabalhos, indicando sua relevância, vantagens e possíveis limitações.

 

4. CONCLUSÃO

 

Frases curtas e com base nos objetivos e resultados do Resumo Expandido. Limite máximo de 200 (duzentas) palavras.

 

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

BROSE, Marcus (Org.). Metodologia Participativa – uma introdução a 29 instrumentos. Porto Alegre: Tomo Editorial, 2001.

 

FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS - FAO. Technical Guidelines for Responsible Fisheries No. 8. Rome: Fishery Resources Division,1999.

 

OSTRON, E. Governing the commons. The evolution of institutions for collective action.

Cambridge, UK: Cambridge University Press, 1990.

 

VIEIRA, Paulo Freire et al. Gestão Integrada e Participativa de Recursos Naturais: conceitos,

métodos e experiências. Florianópolis: Secco/APED, 2005.

Clique no ícone abaixo  e faça o download do Resumo Expandido

Inscrição
Workshop on-line

Realize sua inscrição e assegure seu lugar. Envie-nos uma mensagem indicando como deseja participar, (Virtual ou presencialmente). Ao escolher virtualmente, enviaremos o link da plataforma ZOOM  1 semana antes, para poder participar.

Agradecemos!




 

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COMISSÃO ORGANIZADORA
 
Coordenação Geral
Prof. Associado Dr. Marcos Freitas

Programa de Pós-Graduação em Planejamento Energético PPE/COPPE/UFRJ

Coordenador do IVIG/COPPE/UFRJ - Rio de Janeiro, Brasil

 

Coordenador Científico

Prof. Colaborador Dr. Antônio Marcos Carneiro

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Desenvolvimento Social - PPGTDS

NIDES/UFRJ - Rio de Janeiro, Brasil

Coordenador de Finanças
Prof. Associado Dr. Fabrício Mollica Mendonça

Faculdade de Ciências Contábeis da Universidade Federal São João Del Rei , São João de Rei, Brasil

Coordenador de gestão participativa

Prof. Dr. Jose Carlos Merino

ingenieria industrial de la Universidad Peruana de

Ciencias Aplicadas – UPCA - Lima, Peru

Coordenador de metodologias participativas

Prof. Colaborador Dr. Ricardo Mello

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Desenvolvimento Social - PPGTDS / NIDES/UFRJ - Rio de Janeiro, Brasil

Coordenador Relações Internacionais

Pesquisador Dr. Sergio Mattos

Rede de Pesquisa Too Be To Ignore – TBTI

Recife, Brasil

Gerente de metodologias participativas

Doutorando Victor Cunha - UENFE,

Campos dos Goytacazes, Brasil .

Apoio à Comissão Organizadora

Ailton Gouveia 

IVIG/COPPE/UFRJ - Rio de Janeiro, Brasil

COMITÊ CIENTÍFICO

 

Ana Lucia Vendramini

Professora da Escola de Química e do PPG TDS do Núcleo Interdisciplinar para o Desenvolvimento Social, Coordenadora do Laboratório de Tecnologia de Alimentos e as atividades do Núcleo de Pesquisa em Ciência e Tecnologia de Alimentos – NPCTA, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Carlos Nunes Cosenza

Professor Emérito , Coordenador do Laboratório de Lógica Luzzy, Programa de Pós-Graduação de Engenharia de Produção  da  Coordenação dos Programas de Ensino e Pesquisa de Engenharia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. COPPE/UFRJ. - Rio de Janeiro, Brasil

Cláudia Regina dos Santos

Pesquisadora Rede Marangatu, Fundação Oswaldo Cruz, Florianópolis , Brasil

Emilio La Rovere

Professor Titular do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pesquisa e Pós-Graduação em Engenharia - COPPE/UFRJ, coordenador do Laboratório Interdisciplinar de Meio Ambiente (LIMA) e o Centro de Estudos Integrados sobre Meio Ambiente e Mudanças Climáticas (CENTROCLIMA). - Rio de Janeiro, Brasil

Marta Irving

Professora sênior do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS/IP/UFRJ) da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, Brasil

Marcos Pollete

Professor Dr. de Oceanografia, Universidade do Vale do Itajaí - UNIVALI - Itajaí, Brasil.

Norma Valencio

Professora Sênior do Departamento e  PPG de Ciências Ambientais da UFSCar, Núcleo de Estudos e Pesquisas Sociais em Desastres - NEPED do DCAm/UFSCar e Professora Colaboradora do PPG Interdisciplinar em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas da UNICAMP.

Paula Campanha

Docente colaborador do Programa de Pós-graduação em Aquicultura e Pesca do Instituto de Pesca de São Paulo, Coordenadora do projeto Monitoramento da atividade pesqueira na calha do rio Doce, nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Raquel Dezidério Souto

Pós-doutoranda Doutora em Ciências (Geografia) pelo Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGG/UFRJ). Professora associada ao Laboratório de Cartografia. Presidenta no Instituto Virtual para o Desenvolvimento Sustentável - IVIDES - GeoCart/UFRJ, Integra as redes Red ProPlayas e Red Ibermar. - Rio de Janeiro, Brasil

Ricardo Mello

Professor no Mestrado Profissional do Programa de Pós-Graduação em Tecnologia para o Desenvolvimento Social – PPGTDS, Coordenador do Programa de Extensão Pesquisa-Ação na Cadeia Produtiva da Pesca Artesanal – PAPESCA, POLITÉCNICA, Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Rio de Janeiro, Brasil

Rodrigo de Freitas

Professor do PPG em Ciências Ambientais da UNISUL coordenador da Câmara Técnica de Gestão da Biodiversidade de suporte ao automonitoramento da pesca artesana, consultor PNUD.

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